Ludmilla vence processo contra apresentador que a chamou de “pobre macaca”: “Justiça foi feita”

Na noite desta terça-feira (13), Ludmilla compartilhou com seus seguidores um avanço no processo judicial que move contra o apresentador Marcão do Povo por injúria racial. O caso remonta a 2017, quando, durante uma transmissão ao vivo, o comunicador se referiu à cantora como “pobre macaca”, declaração feita enquanto comentava uma notícia envolvendo a artista.

Após oito anos, Ludmilla afirmou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o episódio como racismo. “Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás”, escreveu a cantora em uma publicação nas redes sociais. Ela reforçou que, embora a decisão não apague a dor vivida, representa um marco na responsabilização de crimes raciais. “Racismo é crime e tem consequência. Justiça foi feita!”, completou.

O episódio ocorreu quando Marcão do Povo ainda apresentava o “Balanço Geral DF”, na Record TV. A repercussão da fala causou indignação nas redes sociais e levou à sua demissão pela emissora. Pouco tempo depois, ele foi contratado pelo SBT, onde atualmente segue como um dos apresentadores do telejornal “Primeiro Impacto”.

Na esfera judicial, o apresentador chegou a ser condenado a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto e ao pagamento de R$ 30 mil a uma instituição dedicada ao combate ao racismo. No entanto, em dezembro de 2024, o STJ reverteu a decisão anterior, alegando que o vídeo usado como prova estava editado, o que comprometeria a acusação. Na ocasião, a equipe jurídica de Ludmilla informou que recorreria da decisão — e agora, segundo a cantora, obteve um resultado favorável.

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